Indústria: Quebra em Portugal deverá ser de 20% em 2020
O jornal cita previsões da Associação Automóvel de Portugal (ACAP) e da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA).
Em Portugal, recorde-se, existem cinco fábricas de marcas – Autoeuropa, PSA, Mitsubishi Fuso, Toyota Caetano e Caetano Bus – e mais de 240 empresas produtoras de componentes.
“Será fundamental que as fábricas de automóveis sejam contempladas nos planos de recuperação e que obtenham apoios conjuntos, destinados às fábricas de Portugal e Espanha, que já funcionam de forma muito interligada, num verdadeiro cluster ibérico”, adverte Hélder Pedro, secretário-geral da ACAP.
O responsável considera, ainda assim, que o valor acumulado da quebra homóloga na produção registada entre janeiro e setembro – na ordem dos 28,1% – “será atenuada até ao final de dezembro”, o que eventualmente reduzirá a quebra anual para os tais cerca de 20%.
“O próximo ano deverá iniciar a preparação das fábricas para a transformação que o setor automóvel vai efetuar até 2030, capacitando a produção de veículos não poluentes e com tecnologias adaptadas à maior digitalização da sociedade”, assegura por sua vez Luís Castro Henriques, presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (Aicep), em declarações ao JE.